Licença maternidade: o que diz a lei, pontos de atenção para o RH
A licença maternidade é um direito garantido por lei às funcionárias gestantes, para proporcionar cuidados adequados ao recém-nascido e à saúde da mãe. A legislação estabelece diretrizes e prazos para a concessão desse benefício.
Isso demanda atenção especial por parte do setor de RH das empresas. A proteção à maternidade no ambiente de trabalho é um tema relevante para as organizações. Isso envolve o cumprimento de obrigações legais e a garantia do bem-estar das colaboradoras.
É fundamental que as empresas estejam cientes das normas vigentes e atuem conforme a lei. Ao lidar com a licença maternidade, o RH desempenha um papel crucial, tanto na orientação das colaboradoras quanto no cumprimento das exigências legais.
O conhecimento sobre os direitos e deveres das funcionárias é essencial para garantir um processo adequado de concessão e retorno ao trabalho após o período de afastamento. Vale ressaltar que a licença vai além do simples afastamento da colaboradora.
Ela engloba uma série de aspectos, como o pagamento do salário-maternidade pelo INSS e o direito à estabilidade no emprego durante a gestação. Além disso, também inclui um período de amamentação garantido após o retorno ao trabalho.
O RH deve compreender a legislação relacionada à licença maternidade e estar atualizado sobre eventuais mudanças nas normas. Isso é fundamental para promover a equidade de gênero e proporcionar condições adequadas às colaboradoras durante o período.
O que é a licença maternidade?
A licença maternidade é um direito garantido às trabalhadoras gestantes, segundo a legislação trabalhista. Ela oferece às mães a oportunidade de se afastar temporariamente de suas atividades profissionais para cuidar do recém-nascido.
Essa licença tem como um dos seus objetivos principais proporcionar à mãe um período de descanso e recuperação pós-parto. Também tem como propósito adicional favorecer o estabelecimento dos laços afetivos entre ela e o bebê.
A duração da licença maternidade é de 120 dias, podendo ser estendida para 180 dias em algumas circunstâncias específicas. Isso ocorre, por exemplo, quando a empresa participa de programas de incentivo à maternidade.
Durante esse período, a trabalhadora tem direito ao recebimento integral de seu salário, sem prejuízo de outros benefícios trabalhistas, como férias e 13º salário. As empresas são responsáveis por garantir a licença maternidade às suas colaboradoras.
Por isso, devem cumprir rigorosamente as determinações legais a respeito desse direito. Além disso, é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da funcionária gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
A licença maternidade também pode ser usufruída por mães adotivas, de acordo com o tempo de convivência necessário estabelecido pela lei. A licença maternidade não pode ser descontada do período de tempo em que a trabalhadora tem direito a férias.
Trata-se de um direito independente e complementar. Durante a licença maternidade, as colaboradoras estão protegidas por lei contra qualquer forma de discriminação. Seja isso relacionado à sua condição de gestante ou à sua ausência temporária do trabalho.
Quem tem direito à licença maternidade?
A licença maternidade é um direito assegurado a todas as trabalhadoras, o que independe do tipo de vínculo empregatício. Tanto as funcionárias contratadas pelo regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) quanto autônomas têm direito ao benefício.
Além disso, a licença maternidade também é estendida às mães adotivas, desde que cumpridos os requisitos legais. Portanto, todas as mulheres que se encontram em situação de gestação ou adoção têm o direito garantido à licença maternidade.
Independentemente do porte ou natureza da empresa, todas elas são responsáveis por assegurar o direito à licença maternidade às suas funcionárias. Isso inclui empresas de pequeno, médio e grande porte, bem como instituições públicas e privadas.
A legislação não faz distinção entre tipos de empresas quando se trata do direito à licença maternidade. Portanto, todas as organizações são obrigadas a cumprir as determinações legais e garantir o afastamento remunerado das funcionárias durante o período de licença.
Para ter direito à licença maternidade, a funcionária deve comprovar sua condição de gestante por meio de atestado médico, indicando a data provável do parto. A partir desse documento, a colaboradora pode requerer o afastamento junto à empresa.
A organização é obrigada a conceder a licença maternidade com remuneração integral. Vale ressaltar que a trabalhadora deve informar à organização sobre a gravidez assim que possível, para que os trâmites legais sejam seguidos e seu direito seja garantido.
Além disso, a legislação também prevê que a licença maternidade pode ser antecipada em casos de gestação de risco, visando à preservação da saúde da mãe e do bebê. A licença maternidade é um direito fundamental para as trabalhadoras.
Qual é a finalidade e importância da licença maternidade?
A licença maternidade tem como finalidade principal proporcionar às funcionárias gestantes um período de descanso e recuperação após o parto. Além disso, a licença visa permitir o estabelecimento dos laços afetivos entre a mãe e o bebê.
Esse período é essencial para que a mulher possa se adaptar às mudanças físicas e emocionais decorrentes da maternidade. Também possibilita que a mulher se dedicar aos cuidados e à amamentação do recém-nascido.
A licença maternidade também desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero, ao reconhecer e valorizar o papel da mulher como mãe e garantir condições adequadas para o exercício desse importante papel.
Além de ser um direito garantido por lei, a licença maternidade é importante tanto para as funcionárias quanto para as empresas. Para as colaboradoras, esse período possibilita a recuperação física e emocional, promovendo o bem-estar e a saúde materna e infantil.
O afastamento temporário do ambiente de trabalho também permite que as mães tenham maior disponibilidade para se dedicar aos cuidados do bebê. Isso fortalece os vínculos familiares, o que tem inúmeros reflexos positivos para a sociedade como um todo.
Para as organizações, a licença maternidade contribui para a construção de um ambiente de trabalho mais humano e inclusivo. Tudo isso reforça a responsabilidade social e fortalecendo a relação de confiança e comprometimento com as funcionárias.
Ao conceder a licença maternidade, as empresas têm a oportunidade de demonstrar seu compromisso com a valorização e o respeito à maternidade. Também reconhecem a importância desse período de adaptação e cuidados iniciais com o bebê.
Além disso, o cumprimento dessa obrigação legal contribui para a criação de um ambiente de trabalho saudável. Há a promoção da igualdade de gênero e de condições favoráveis para o equilíbrio entre vida profissional e pessoal das colaboradoras.
Dessa forma, a licença maternidade se torna não apenas um direito essencial para as funcionárias, mas também uma medida estratégica para as organizações. Ela reflete valores de responsabilidade e cuidado com seus colaboradores.
Qual é o período de licença maternidade?
A licença maternidade tem uma duração mínima de 120 dias consecutivos, a partir da data do parto. Durante esse período, as funcionárias têm o direito de se afastar temporariamente de suas atividades profissionais, recebendo seu salário integral e demais benefícios.
No entanto, algumas organizações optam por estender esse período para 180 dias, mediante a participação em programas de incentivo à maternidade. Essa extensão é vantajosa para as colaboradoras, que têm mais tempo para se dedicar ao bebê.
O período extra também é valioso para as empresas, que reforçam seu compromisso com a maternidade. A funcionária pode começar sua licença maternidade a partir de 28 dias antes da data prevista para o parto, desde que haja recomendação médica.
Esse afastamento antecipado visa a proteger a saúde da gestante e do bebê, permitindo um período maior de descanso e preparação para a chegada do filho. Se o parto ocorrer antes da data prevista, o período restante da licença será mantido, totalizando os 120 ou 180 dias.
A lei prevê ainda a possibilidade de prorrogar a licença em casos de internação do recém-nascido. Nesses casos, a funcionária pode solicitar a prorrogação por um período de até 120 dias adicionais, desde que comprove a necessidade de acompanhar a criança.
Essa medida visa a assegurar que a mãe tenha tempo para cuidar do bebê e garantir seu bem-estar. Para usufruir da licença, a funcionária deve comunicar à empresa a intenção de se afastar, com um atestado médico que comprove a gravidez e a previsão do parto.
A partir desse momento, a colaboradora tem garantido o seu afastamento remunerado, sem prejuízo de seus direitos trabalhistas. Durante o período de licença, a funcionária não pode exercer qualquer atividade remunerada, sob pena de perder o direito ao benefício.
A licença é um direito fundamental para as funcionárias, visando ao cuidado com a saúde materna e infantil, além de fortalecer os laços familiares. As empresas têm o dever de cumprir a lei e garantir que as colaboradoras possam usufruir desse período.
Isso assegura os direitos e a qualidade de vida das mães e de seus filhos. A licença maternidade é um marco importante na proteção da maternidade e no estabelecimento de um ambiente de trabalho mais inclusivo e igualitário.
Previsão constitucional da licença maternidade
A previsão constitucional da licença maternidade encontra-se assegurada no Artigo 7º, inciso XVIII, da Constituição Federal. Esse dispositivo garante às trabalhadoras gestantes o direito à licença maternidade de 120 dias, com remuneração integral.
Além disso, a Constituição estabelece a proteção à maternidade como um dos direitos sociais fundamentais. O objetivo é garantir à promoção da igualdade de gênero e à proteção da saúde da mãe e do bebê.
Essa previsão constitucional é reforçada por meio da Lei nº 11.770/2008, que instituiu o Programa Empresa Cidadã. Essa lei permite que as empresas que aderirem ao programa concedam a seus colaboradores uma prorrogação da licença por mais 60 dias.
Com o tempo extra, o período de afastamento chega a 180 dias. Essa iniciativa busca incentivar as empresas a adotarem políticas mais favoráveis à maternidade, reconhecendo sua importância e promovendo um ambiente mais acolhedor para as funcionárias.
Além disso, a licença maternidade também está amparada pela Convenção 183 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário. Essa convenção estabelece diretrizes e princípios para a proteção da maternidade.
A ideia é garantir às trabalhadoras o direito à licença remunerada, bem como a estabilidade no emprego durante e após o período de afastamento. O cumprimento dessas normas reforça a importância da licença como um direito fundamental e universal.
Licença maternidade em empresa cidadã de acordo com a nova lei (Lei nº 14.457/2022)
A Lei nº 14.457/2022 trouxe importantes mudanças em relação à licença maternidade em empresas cidadãs. Antes da nova legislação, as organizações adeptas do Programa Empresa Cidadã podiam estender a licença de suas colaboradoras de 120 para 180 dias.
Agora, a ampliação poderá ser de mais 120 dias, mas não de efetivo afastamento. Com a Lei nº 14.457/2022 as participantes do Programa Empresa Cidadã podem substituir o acréscimo de 60 dias de afastamento por 120 dias de trabalho.
No entanto, o período extra deve ser realizado em regime de meio período, mas com pagamento integral dos salários. Além disso, a funcionária tem garantida a estabilidade no emprego durante todo o período da licença.
Ou seja, não pode ser demitida sem justa causa durante esse período. Essa iniciativa tem como objetivo promover a conciliação entre a vida profissional e familiar. Permite, assim, que as mães tenham mais tempo para se dedicar aos cuidados com seus bebês.
Além disso, a extensão da licença em empresas cidadãs é uma forma de reconhecer o papel fundamental da maternidade na sociedade. Outro propósito da lei é incentivar as organizações a adotarem políticas mais favoráveis às gestantes e lactantes.
Licença maternidade em casos de perda do bebê
A legislação também prevê a licença em casos de perda do bebê durante a gestação ou após o parto. Quando ocorre um aborto espontâneo ou o óbito do recém-nascido, as funcionárias têm direito a um afastamento remunerado de 14 dias consecutivos.
Esse período tem como objetivo permitir que as colaboradoras se recuperem física e emocionalmente diante dessa situação difícil. Durante a licença em casos de perda do bebê, as empresas são responsáveis por garantir o pagamento integral do salário.
A colaboradora tem ainda assegurada a estabilidade durante o afastamento, evitando prejuízos decorrente da situação. A licença em casos de perda do bebê visa fornecer o suporte para que as funcionárias enfrentem o luto e possam se recuperar adequadamente.
Esse período de afastamento é fundamental para que as colaboradoras possam lidar com sua dor emocional e se reorganizar antes de retornar às suas atividades. As empresas devem estar atentas a essa questão, oferecendo suporte e compreensão às funcionárias.
Quem tem direito a 6 meses de licença maternidade?
No Brasil, a legislação estabelece que as funcionárias têm direito a uma licença maternidade de 120 dias, com remuneração integral. No entanto, em determinados casos especiais, é possível obter uma prorrogação desse período para 180 dias.
Uma das situações em que é concedida a extensão da licença maternidade é quando a empresa adere ao Programa Empresa Cidadã, conforme estabelecido pela Lei 11.770/2008. Nesse caso, as colaboradoras têm direito aos 180 dias de afastamento remunerado.
Outra hipótese que permite a extensão da licença é quando a mãe ou o bebê apresenta alguma condição de saúde que demande cuidados específicos. Nesses casos, mediante comprovação médica, é possível solicitar a prorrogação do período de afastamento.
Além disso, a extensão da licença maternidade para 180 dias também pode ser aplicada em empresas que adotam políticas internas mais favoráveis às gestantes. Iniciativas como essas valem mesmo que as organizações não participem do Programa Empresa Cidadã.
A concessão da licença estendida depende da empresa adotar medidas e políticas internas que estejam de acordo com a legislação trabalhista vigente. Cabe às organizações criar um ambiente favorável a conciliação entre a vida profissional e familiar.
Quem deve pagar o benefício referente à licença maternidade?
A legislação estabelece que o benefício referente à licença maternidade deve ser pago pelas empresas às suas funcionárias. Essa responsabilidade recai sobre a organização em que a colaboradora está empregada.
As empresas são obrigadas a arcar com o pagamento integral do salário da funcionária no período de afastamento, que, em geral, é de 120 dias. Durante esse tempo, a colaboradora tem direito a receber sua remuneração normalmente, sem desconto ou redução.
A empresa também deve recolher as contribuições previdenciárias referentes à licença. Essas contribuições são responsabilidade da organização e essenciais para garantir que a funcionária tenha acesso aos benefícios previdenciários previstos na lei.
É importante destacar que, para receber o benefício, a funcionária deve cumprir os requisitos estabelecidos na legislação. Isso inclui ter contribuído para a Previdência Social por um determinado período e apresentar os documentos necessários.
Caso a empresa não cumpra suas obrigações de pagar o benefício da licença maternidade, a funcionária pode buscar seus direitos por meio de ações trabalhistas. Pode ainda denunciar a situação aos órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho.
Em resumo, cabe às empresas arcar com o pagamento do benefício referente à licença maternidade. Também é responsabilidade das organizações cumprir todas as obrigações legais relacionadas a esse direito das colaboradoras.
Qual é o valor devido a título de licença maternidade?
O valor da licença maternidade é determinado pela legislação. Durante o período de afastamento, a funcionária tem direito a receber o seu salário integral, sem descontos. Esse valor corresponde à remuneração que a colaboradora receberia normalmente na empresa.
A organização é responsável por realizar o pagamento desse valor, assegurando que a funcionária não tenha prejuízos financeiros durante o período de licença. Além do salário integral, existem outros benefícios previdenciários relacionados à licença maternidade.
Este é o caso, por exemplo, do salário-maternidade pago pela Previdência Social. Esse benefício é calculado com base na média das últimas contribuições realizadas pela funcionária e é pago diretamente pela Previdência.
O valor da licença maternidade inclui o salário integral a ser pago pela empresa, além do salário-maternidade concedido pela Previdência Social. Esses valores garantem a segurança financeira das colaboradoras durante o período de afastamento.
Como funciona o pagamento da licença maternidade pela empresa?
O pagamento da licença pela empresa segue as diretrizes estabelecidas pela legislação. Durante o período de afastamento, a funcionária tem direito a receber um benefício chamado salário-maternidade, que é pago pelo INSS e não pela empresa.
Esse benefício é calculado com base no salário da colaboradora e pode variar de acordo com a duração da licença maternidade. Vale acrescentar que esse valor é pago mensalmente, em parcelas, diretamente à funcionária pelo INSS.
Cabe à organização informar o afastamento e fornecer os documentos para a solicitação do salário-maternidade. A empresa não faz o pagamento direto da licença e é responsável apenas por garantir que a funcionária tenha o tempo para desfrutar do período com o bebê.
Como funciona o reembolso para as empresas junto ao INSS?
O reembolso para as empresas junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é um mecanismo previsto na lei para compensar os valores pagos com o salário-maternidade. Após pagar o benefício, a empresa pode solicitar o ressarcimento junto ao INSS.
Para solicitar o reembolso, organização deve seguir os procedimentos estabelecidos pelo INSS. É necessário fornecer documentos que comprovem o pagamento do benefício. O reembolso é devido somente às empresas que pagam o salário integral durante a licença.
O INSS realiza a análise da documentação apresentada pela empresa. Se tudo estiver correto, efetuará o reembolso dos valores pagos. Esse ressarcimento garante que as empresas não tenham prejuízos ao cumprir com as obrigações legais ligadas à licença.
Questões sobre a licença maternidade de importante conhecimento pelo RH
O setor de RH deve conhecer todos os aspectos que envolvem a licença maternidade para orientar as funcionárias e garantir que a organização cumpra suas obrigações legais. Vamos ver alguns dos principais pontos que precisam ser conhecidos pelo RH.
Quando se inicia o período de licença maternidade?
Como vemos, o RH desempenha um papel fundamental na gestão da licença maternidade dos funcionários. É importante, por exemplo, que o departamento esteja ciente de algumas questões relacionadas ao início do período de licença.
Segundo a legislação, a licença maternidade tem início a partir do 28º dia antes do parto. Para as empresas, é essencial acompanhar de perto o prazo de início da licença, a fim de garantir que a colaboradora seja adequadamente amparada durante esse período.
O RH também deve assegurar que os procedimentos necessários sejam seguidos, incluindo a comunicação e o preenchimento dos documentos pertinentes. O conhecimento sobre o início da licença é crucial para que as empresas possam planejar suas atividades.
É importante ainda para ajustar a distribuição de tarefas e garantir a continuidade das operações durante a ausência da funcionária. Assim, o RH desempenha um papel estratégico ao assegurar o cumprimento dos prazos e proporcionar suporte às funcionárias.
Pode pegar licença maternidade a partir de 32 semanas?
O RH deve estar ciente de algumas questões, como a possibilidade de a funcionária iniciar o período de licença a partir das 32 semanas de gestação. Pela lei, a licença pode ser concedida a partir desse período, se houver indicação médica atestando a necessidade.
É essencial que o RH esteja informado sobre essa possibilidade, para que as colaboradoras sejam amparadas durante o período. As gestantes devem ser incentivadas a buscar orientação médica para obter o atestado adequado que justifique a antecipação da licença.
O conhecimento sobre a possibilidade de iniciar a licença a partir das 32 semanas de gestação permite ao RH adotar medidas para assegurar a conformidade com a lei. Também possibilita que seja oferecido o suporte adequado às colaboradoras.
Quando recebo a primeira parcela da licença maternidade pela empresa?
O RH deve estar ciente do momento em que os colaboradoras recebem a primeira parcela da licença maternidade. Segundo a legislação, a primeira parcela da licença é paga pelo INSS e o valor não pode ser inferior a um salário-mínimo.
Além disso, o benefício é depositado até o último dia do mês anterior ao início do afastamento. É fundamental que o RH tenha conhecimento desse prazo para que possa orientar as funcionárias de forma adequada.
O setor deve esclarecer às funcionárias os procedimentos necessários para que recebam a primeira parcela do benefício. O RH também deve assegurar que a documentação exigida seja encaminhada ao INSS dentro do prazo estabelecido.
Isso garante o recebimento correto e pontual da primeira parcela da licença maternidade. Ao compreender as regras relativas ao recebimento da primeira parcela da licença maternidade, o RH pode agir de maneira proativa.
Com isso, a área auxilia as colaboradoras durante o processo e contribui para o cumprimento dos direitos trabalhistas estabelecidos na legislação. Afinal, o papel do RH é fazer uma ponte entre os interesses dos funcionários e da organização.
Qualquer médico pode dar a licença maternidade?
É importante que o RH saiba quem está autorizado a conceder o benefício da licença maternidade. Segundo a lei, apenas médicos devidamente habilitados têm a competência para emitir o atestado de afastamento, que garante o direito à licença.
O RH também deve estar ciente de que somente os profissionais de saúde legalmente autorizados podem conceder a licença. Isso assegura que as colaboradoras apresentem a documentação adequada para comprovar a necessidade do afastamento.
Dessa forma, é essencial que a empresa oriente as funcionárias a buscar assistência médica especializada para obter o atestado que respalda à licença. Ao compreender as exigências legais sobre a licença maternidade, o RH garante os direitos das colaboradoras.
Ao orientar as funcionárias sobre a necessidade de buscar profissionais de saúde qualificados, o RH contribui para a segurança jurídica. Também garante o cumprimento das disposições legais estabelecidas na legislação trabalhista.
O que a empresa pode descontar da licença maternidade?
Cabe ao RH esclarecer o que pode ser descontado do período de afastamento das colaboradoras. Pela legislação, as empresas não têm permissão para efetuar descontos no salário das funcionárias durante a licença maternidade.
As organizações devem saber que a licença é garantida por lei. Por isso, nenhum desconto pode ser realizado no salário das colaboradoras durante o período. As empresas precisam assegurar que as obrigações trabalhistas e previdenciárias sejam integralmente cumpridas
Com isso, fica garantindo o direito à remuneração durante a licença maternidade. O RH desempenha um papel fundamental ao orientar as empresas sobre os aspectos legais e assegurar que não sejam realizados descontos indevidos na licença maternidade.
É imprescindível que as organizações estejam atentas à legislação e adotem práticas alinhadas com os direitos trabalhistas das colaboradoras. Isso é importante para promover um ambiente de trabalho que seja mais justo e respeitoso.
É possível demitir empregada durante a licença maternidade?
Segundo a legislação, a demissão de uma colaboradora durante a licença maternidade é considerada uma prática ilegal e discriminatória. A lei estabelece a estabilidade provisória da gestante, garantindo que a colaboradora não seja dispensada sem justa causa.
Isso vale desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Portanto, as empresas devem respeitar esse direito e abster-se de realizar demissões durante a licença maternidade. As organizações devem conhecer as normas legais e cumprir a legislação.
O RH tem a responsabilidade de orientar as empresas a respeito da estabilidade provisória da gestante durante o afastamento. Também devem garantir que a colaboradora seja protegida contra demissões injustificadas durante a licença maternidade.
O que é o afastamento seguido de licença maternidade?
O RH deve estar familiarizado sobre o afastamento seguido de licença maternidade. Esse termo refere-se à situação em que a colaboradora é afastada temporariamente de suas atividades antes do início do período de licença maternidade propriamente dito.
Pela lei, o afastamento seguido de licença maternidade pode ocorrer quando a gestante apresenta algum tipo de complicação médica que exija repouso antes do parto. Nesses casos, o médico responsável emite um atestado indicando o afastamento.
Com isso, a colaboradora passa a receber os benefícios correspondentes ao auxílio-doença. Durante o afastamento seguido de licença maternidade, as empresas devem garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas e previdenciários da colaboradora.
Também devem proporcionar um ambiente seguro e respeitar as normas de proteção à maternidade estabelecidas pela lei. O RH desempenha um papel fundamental ao orientar as organizações sobre essas questões e garantir o cumprimento das exigências legais.
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Conclusão
A licença maternidade é um direito garantido por lei às funcionárias gestantes, com o intuito de proteger a maternidade no ambiente de trabalho e garantir a saúde da mãe e do bebê. A empresa deve estar ciente das normas e obrigações legais relacionadas a esse benefício.
O setor de RH o responsável por orientar as colaboradoras e assegurar o cumprimento adequado da legislação. O conhecimento aprofundado sobre os direitos e deveres das colaboradoras durante a licença maternidade é essencial para o RH.
Isso inclui compreender os prazos, as formas de pagamento do salário-maternidade e os períodos de estabilidade no emprego. Além disso tudo, a empresa também deve promover um ambiente inclusivo e apoiador para as colaboradoras.
Para isso, precisa garantir condições adequadas para o retorno das funcionárias ao trabalho após o afastamento. A atuação responsável do RH no que diz respeito à licença maternidade contribui para a equidade de gênero no ambiente de trabalho.
A organização deve estar atentas às mudanças na lei e buscar atualização constante para garantir a conformidade com as normas. Isso demonstra o compromisso da empresa em respeitar e valorizar a maternidade, promovendo o bem-estar das colaboradoras.
Outro ponto é que o apoio às funcionárias durante a licença maternidade vai além das questões legais. A empresa pode adotar medidas adicionais, como programas de retorno ao trabalho gradual, flexibilidade de horários e apoio emocional.
Essas ações fortalecem o vínculo entre a organização e seus colaboradores, gerando um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor. Por fim, ressalta-se a importância do setor de recursos humanos como parceiro estratégico nesse processo.
Ao compreender as demandas e necessidades das colaboradoras, o setor de RH pode implementar políticas e práticas que valorizem a maternidade. Com isso também é capaz de promover a diversidade e a inclusão e contribuir para o sucesso da empresa.
A licença maternidade é um tema sensível e relevante, que requer atenção especial por parte do RH das empresas. É fundamental conhecer e cumprir a legislação, promovendo a proteção à maternidade e o bem-estar das colaboradoras.
Ao adotar uma abordagem cuidadosa e estratégica, o RH pode contribuir para a construção de um ambiente mais inclusivo e valorizador da maternidade. Ao fazer isso, a organização beneficia não só suas colaboradoras, mas a sociedade como um todo.
Sulivan França é Presidente da SLAC® Coaching, Master Coach Trainer e Master Trainer em NLP. Com 18 anos de experiência em gestão de pessoas, ele treinou mais de 45.000 coaches, atendendo organizações nacionais e multinacionais. Como empreendedor, lidera várias empresas relacionadas ao desenvolvimento humano e empreendedorismo.
É um renomado palestrante e autor de quatro Best-Sellers. Além disso, desempenhou um papel-chave na elaboração do planejamento estratégico do Ministério da Economia. Ele também é o criador da metodologia Professional Coach Certification, formando milhares de coaches.
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