Reforma trabalhista: saiba o que mudou e os principais benefícios
A reforma trabalhista trouxe mudanças significativas na legislação, prometendo oferecer diversos benefícios para empresas e funcionários. Essas alterações visam proporcionar maior flexibilidade e adequação às demandas do mercado de trabalho atual.
Com a reforma, houve uma ampliação da negociação direta entre as partes envolvidas, por exemplo. Com isso, passaram a ser permitidos acordos mais flexíveis e adaptados às necessidades específicas de cada empresa e colaborador.
A reforma tratou ainda de questões como a flexibilidade da jornada e o fracionamento das férias. Outros pontos foram a possibilidade de demissão com acordo entre as partes e a implementação do trabalho intermitente, que oferece maior flexibilidade de contratação.
Essas mudanças têm como objetivo principal incentivar a geração de empregos, a redução de custos e a promoção de um ambiente mais produtivo e equilibrado. As empresas podem se beneficiar dessas alterações para se adaptarem às demandas do mercado.
Já do lado dos colaboradores, existe a possibilidade de desfrutar de maior autonomia e oportunidades de trabalho mais flexíveis. Vamos ver, em profundidade, o que mudou para profissionais e organizações com a entrada em vigor da reforma trabalhista.
O que é a reforma trabalhista?
A reforma trabalhista é um conjunto de alterações nas leis, implementado para modernizar as relações de trabalho e estimular o crescimento econômico. Conheça as mudanças trazidas para funcionários e organizações, assim como a história da legislação brasileira.
História do Direito do Trabalho no Brasil e da CLT
A história do Direito do Trabalho no Brasil remonta ao início do século 20, quando surgiram os primeiros movimentos operários e sindicatos. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada em 1943, estruturou as normas trabalhistas no país.
A CLT estabeleceu direitos e deveres para os funcionários, visando garantir condições dignas de trabalho. Além disso, a CLT foi um marco importante na história do Direito do Trabalho no Brasil, pois unificou e ampliou os direitos trabalhistas existentes.
Ela definiu normas relacionadas a salário mínimo, jornada de trabalho, férias remuneradas, segurança no trabalho e direitos sindicais. Tais medidas buscavam equilibrar as relações entre empresas e funcionários, assegurando a proteção social e a valorização do trabalho.
Ao longo dos anos, a CLT passou por diversas alterações e atualizações para se adaptar às transformações sociais e econômicas do país. No entanto, a reforma trabalhista de 2017 introduziu mudanças significativas na legislação.
Apesar das mudanças trazidas pela reforma trabalhista, a CLT continua sendo a base do Direito do Trabalho no Brasil. Ela estabelece os princípios fundamentais que regem as relações trabalhistas no país, garantindo direitos e proteção aos funcionários.
A CLT é considerada uma conquista histórica que busca assegurar a justiça e a dignidade no ambiente de trabalho. Outro aspecto importante desse conjunto de leis é que ela busca promover a harmonia entre as empresas e seus trabalhadores.
Reforma trabalhista de 2017
Conforme mencionado, a reforma trabalhista de 2017 foi um conjunto de alterações nas leis trabalhistas brasileiras. A ideia era modernizar as relações de trabalho e estimular o crescimento econômico, sendo que as mudanças afetaram funcionários e empresas.
Entre as principais alterações, destacam-se a flexibilização das negociações coletivas, a regulamentação do teletrabalho e a criação do contrato intermitente. Uma das mudanças trazidas pela reforma foi a flexibilização das negociações coletivas.
Com a alteração, os funcionários passaram a poder estabelecer acordos diretamente com as empresas. Isso proporcionou maior autonomia para as partes envolvidas, permitindo a adequação das condições de trabalho às necessidades específicas de cada setor.
Essa flexibilização tem o objetivo de estimular a negociação e promover soluções mais personalizadas para os envolvidos. Outro aspecto importante da reforma trabalhista foi a regulamentação do teletrabalho, também conhecido como home office.
Cada vez mais comum, essa modalidade de trabalho recebeu diretrizes específicas para garantir os direitos dos colaboradores. A reforma estabeleceu normas relacionadas à jornada de trabalho, reembolso de despesas e segurança no ambiente remoto.
Tais regulamentações buscam promover um equilíbrio entre a flexibilidade do teletrabalho e a proteção dos direitos trabalhistas. A criação do contrato intermitente foi uma das mudanças mais controversas da reforma trabalhista.
Esse tipo de contrato permite que as empresas contratem funcionários de forma não contínua, pagando apenas pelas horas trabalhadas. Embora essa modalidade ofereça flexibilidade, críticos argumentam que pode gerar insegurança e precarização.
Tal mudança busca atender às demandas de setores específicos que necessitam de mão de obra temporária ou sazonal. Embora tenha sido alvo de debates e críticas, a reforma busca promover um ambiente mais dinâmico e adequado às necessidades do mercado.
Vigência da Lei nº. 13.467/17
A Lei nº. 13.467/17, também conhecida como a reforma trabalhista, entrou em vigor em novembro de 2017. A partir da vigência da lei, houve impactos em aspectos como a negociação coletiva, jornada de trabalho, férias e rescisão contratual.
Com a vigência da lei, houve uma valorização da negociação coletiva, permitindo que funcionários pudessem estabelecer acordos diretos com as empresas. Isso possibilitou a personalização de condições de trabalho e a flexibilização das relações laborais.
Além disso, a reforma trabalhista trouxe maior segurança jurídica para essas negociações, buscando equilibrar os interesses das partes envolvidas. A jornada de trabalho também foi afetada pela vigência da reforma trabalhista.
Em síntese, a vigência da Lei nº. 13.467/17 marcou um período de mudanças consideráveis no cenário trabalhista do país. Essas mudanças visaram a flexibilização das negociações e a busca pelo equilíbrio entre os interesses das partes envolvidas.
Por que foi feita a reforma trabalhista?
De acordo com seus defensores, a reforma trabalhista foi realizada com o objetivo de modernizar as relações de trabalho e estimular o crescimento econômico. Ela visou equilibrar os interesses dos colaboradores com as necessidades das organizações.
A reforma trabalhista trouxe mudanças significativas para as relações de trabalho. Entre os principais pontos da nova legislação estão a flexibilização das jornadas, a possibilidade de negociação direta entre as partes e a regulamentação do teletrabalho.
A necessidade de modernização das leis trabalhistas surgiu como forma de acompanhar as transformações do mercado de trabalho. A alteração também busca promover uma maior flexibilidade nas relações entre os funcionários e as empresas.
A reforma buscou adaptar as leis às demandas da economia atual, estimulando a geração de empregos e o crescimento empresarial. Uma das justificativas para a realização da reforma foi a busca pela simplificação e desburocratização das normas trabalhistas.
O objetivo seria tornar o ambiente de negócios mais favorável para as empresas. Acredita-se que a flexibilização das leis trabalhistas pode gerar um ambiente mais propício ao investimento e à geração de empregos, impulsionando o crescimento econômico.
Além disso, a reforma busca promover um equilíbrio nas relações de trabalho, permitindo uma negociação mais direta entre os envolvidos. A ideia era estimular a autonomia dos funcionários, dando-lhes mais poder de decisão sobre suas condições de trabalho.
Ao mesmo tempo, a mudança nas leis visava dar mais sustentabilidade às organizações. Em suma, a reforma trabalhista foi feita para modernizar as leis trabalhistas, buscando equilibrar os interesses de funcionários com as necessidades das organizações.
Para quem vale a reforma trabalhista?
A reforma trabalhista vale para funcionários, abrangendo todos os trabalhadores que estejam submetidos ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As mudanças afetam também as empresas que empregam esses profissionais.
Portanto, a reforma trabalhista se aplica a todos os setores da economia. A reforma trabalhista busca trazer benefícios e alterações para as relações de trabalho, visando promover maior flexibilidade e modernização nas atividades laborais.
Os colaboradores podem se beneficiar com a possibilidade de uma negociação mais direta nas condições de trabalho. Com isso, fica permitido a eles, por exemplo, adequar as jornadas e benefícios de acordo com suas necessidades.
As organizações, por sua vez, podem se beneficiar com a redução de burocracia e maior segurança jurídica nas relações de trabalho. No entanto, é importante ressaltar que a reforma trabalhista também gerou debates e controvérsias.
Algumas críticas argumentam que as mudanças podem precarizar as condições de trabalho e diminuir a proteção dos funcionários. Para alguns estudiosos, a aplicação da reforma pede uma análise cuidadosa e equilibrada dos direitos e interesses de todos os envolvidos.
Em resumo, a reforma trabalhista tem abrangência geral, sendo aplicável a todos os funcionários e organizações regidos pela CLT. De maneira geral, ela busca trazer benefícios e promover uma maior flexibilização nas relações de trabalho.
Mas também gera discussões sobre os impactos e a necessidade de garantir a proteção dos trabalhadores. Segundo especialistas, é fundamental buscar um equilíbrio entre a modernização das normas trabalhistas e a preservação dos direitos dos funcionários.
O que mudou na reforma trabalhista?
Em linhas gerais, observamos as principais modificações na legislação trabalhista do país com a entrada em vigor da reforma. Vamos conhecer de maneira mais detalhada quais foram as alterações em aspectos como acordos, férias, jornada, entre outros pontos.
Acordos trabalhistas
Com a reforma trabalhista, houve mudanças significativas em relação aos acordos trabalhistas. Funcionários passaram a ter maior autonomia para negociar diretamente com as empresas, possibilitando a personalização de condições de trabalho.
Os acordos individuais ganharam destaque, permitindo que as partes estabelecessem condições específicas de acordo com suas necessidades. Além dos acordos individuais, a reforma trabalhista também trouxe maior flexibilidade para os acordos coletivos.
Colaboradores, por meio de seus sindicatos, podem negociar condições de trabalho que se adequem às particularidades de cada setor ou categoria profissional. Essa mudança busca promover um diálogo mais direto e efetivo entre as partes envolvidas.
Possibilita ainda soluções personalizadas e acordos mais alinhados com as necessidades e realidades de cada contexto. Os defensores da reforma argumentam que a flexibilidade está mais adequada à realidade das relações de trabalho atuais.
Férias
A reforma também trouxe alterações em relação às férias dos funcionários. Agora, as férias podem ser divididas em até três períodos, desde que um deles tenha no mínimo 14 dias consecutivos. Essa mudança permite uma maior flexibilidade na programação das férias.
Segundo alguns especialistas, isso está de acordo com as necessidades individuais. Além disso, a reforma trabalhista introduziu a possibilidade de pagamento das férias em até três vezes, desde que haja acordo entre funcionários e empresas.
Essa flexibilização na forma de pagamento das férias busca adequar-se às demandas financeiras tanto dos colaboradores quanto das organizações. Para alguns defensores da nova legislação, isso permite uma gestão mais eficiente dos recursos.
Porém, a reforma manteve a garantia do direito de férias remuneradas a todos os trabalhadores, com a adição de ajustes e flexibilidades. Assim, as férias continuam sendo um direito essencial para garantir o descanso e o bem-estar dos funcionários.
Jornada de trabalho
Houve ainda mudanças em relação à jornada de trabalho dos funcionários com a reforma. Agora, a jornada pode ser negociada diretamente entre as partes, permitindo uma maior flexibilidade para estabelecer horários e condições de trabalho adequados.
Isso possibilita uma melhor conciliação entre a vida profissional e pessoal. Outra alteração significativa é a possibilidade de adoção do regime de trabalho intermitente. Nele, os funcionários são contratados para trabalhar em períodos específicos.
Com isso, só recebem pelas horas efetivamente trabalhadas. Essa modalidade flexível atende às necessidades de empresas com demandas sazonais. A reforma mantém a obrigatoriedade do pagamento de horas extras para jornadas que excedam o limite legal.
Essa medida busca garantir a remuneração adequada aos funcionários que trabalham além do horário estabelecido. Portanto, a reforma visa proporcionar uma maior autonomia na negociação da jornada, desde que sejam respeitados os direitos trabalhistas fundamentais.
Novas formas de rescisão do contrato de trabalho
A reforma trouxe novas formas de rescisão do contrato de trabalho. Agora, funcionários têm a opção de rescindir o contrato de forma consensual. Isso pode ser feito por meio de um acordo entre as partes, desde que respeitados os direitos fundamentais trabalhistas.
Essa nova modalidade busca simplificar o processo de rescisão e promover uma relação mais amigável entre as partes. A reforma introduziu ainda a figura do distrato trabalhista, permitindo que funcionários e empresas possam rescindir o contrato de comum acordo
Ou seja, isso ocorre sem a necessidade de intervenção judicial. Essa opção traz agilidade ao processo de rescisão e evita a judicialização desnecessária. A reforma manteve a obrigatoriedade do pagamento de verbas rescisórias e direitos no momento da rescisão.
Tudo isso garante a proteção dos funcionários, segundo os defensores da nova legislação. As novas formas de rescisão visam proporcionar alternativas mais flexíveis e ágeis, desde que sejam observados direitos e garantias previstos na lei trabalhista.
Terceirização
Com a reforma, as empresas passaram a ter maior flexibilidade para terceirizar atividades, podendo contratar funcionários de outras empresas para desempenhar funções específicas. Tal mudança busca aumentar a eficiência e a especialização nas operações das empresas.
Outro ponto é que com a reforma, também foi estabelecida a responsabilidade subsidiária das empresas contratantes. Na prática, isso significa que elas podem ser responsabilizadas caso a empresa terceirizada não cumpra as obrigações trabalhistas dos funcionários.
Essa medida visa proteger os direitos dos trabalhadores, de acordo com alguns especialistas no tema. Segundo eles, a alteração garante que os terceirizados recebam seus direitos mesmo em casos de inadimplência da empresa terceirizada.
Apesar das mudanças, a contratação de serviços terceirizados deve obedecer aos critérios legais, assegurando que a terceirização não seja utilizada para precarizar as condições de trabalho. Isso busca promover a especialização, mas com respeito aos direitos trabalhistas.
Contribuição sindical
A reforma trouxe ainda mudanças em relação à contribuição sindical. Agora, a contribuição sindical deixou de ser obrigatória para os funcionários, passando a ser opcional. Isso significa que eles podem decidir se desejam ou não contribuir com o sindicato da categoria.
As empresas também deixaram de ser obrigadas a descontar a contribuição sindical do salário do colaborador. Essa mudança proporciona maior autonomia aos trabalhadores para decidir sobre a sua participação no sindicato e o apoio financeiro que desejam dar.
No entanto, a reforma não extinguiu os sindicatos e sua importância na representação dos interesses dos funcionários. Embora a contribuição tenha se tornado opcional, os sindicatos continuam atuando em defesa dos direitos e como intermediários em negociações coletivas.
De acordo com alguns especialistas, nesse sentido, a reforma trouxe mais liberdade de escolha. No entanto, a mudança na legislação também exige uma maior conscientização e participação dos trabalhadores na organização e representação de seus interesses.
Outras questões que devem estar no radar do RH após a reforma trabalhista
Após a reforma, o RH precisa estar atento a questões que impactam as relações de trabalho. Uma delas é a adoção do trabalho remoto, que ganhou destaque durante a pandemia e se tornou opção mais viável a muitas empresas e colaboradores.
Outro aspecto é a regulamentação do trabalho intermitente, que trouxe uma nova forma de contratação. O RH precisa entender como a modalidade funciona e as obrigações para garantir a adequada remuneração e direitos dos colaboradores nesse tipo de contrato.
Além disso, o RH deve ficar atento à negociação coletiva, uma vez que a reforma reforçou a importância desse processo. É necessário compreender as mudanças nas regras e procedimentos de negociação, bem como os benefícios e desafios envolvidos.
Por fim, o RH deve se atualizar sobre as mudanças na legislação ligadas à jornada de trabalho, férias, rescisão contratual e outros aspectos. É crucial garantir a conformidade com as novas normas e assegurar que os direitos dos funcionários sejam respeitados.
Todos esses pontos são importantes para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo para todas as partes envolvidas. Em razão disso, os profissionais de RH devem conhecer em profundidade cada alteração na legislação trabalhista e seus impactos.
Quais são os benefícios da reforma trabalhista?
Na visão de alguns especialistas, existem diversos ganhos com a reforma trabalhista, seja diretamente para os trabalhadores ou para as empresas. Vamos conhecer os principais pontos vistos como benéficos a partir das mudanças na legislação trabalhista.
Flexibilidade para o empregador
A reforma trouxe benefícios com mais flexibilidade para empresas e empregadores. As empresas têm maior autonomia para negociar com os funcionários, estabelecendo condições de trabalho mais adequadas às necessidades específicas de cada organização.
Uma das principais vantagens é a possibilidade de flexibilizar a jornada de trabalho, permitindo horários mais adaptados às demandas do negócio. Isso possibilita uma maior eficiência e produtividade por parte dos colaboradores.
Ao mesmo tempo permite que as empresas se ajustem às oscilações do mercado de forma mais ágil. Além disso, a reforma proporciona maior facilidade para a empresa terceirizar atividades, permitindo a contratação de serviços especializados de outras organizações.
Essa flexibilidade ajuda as empresas a se concentrarem em suas competências principais e a reduzir custos operacionais. Ao mesmo tempo, de acordo com os defensores da mudança, as organizações podem contar com serviços de alta qualidade.
Essa maior flexibilidade é essencial para promover a competitividade das empresas, estimulando o crescimento econômico e a geração de empregos. No entanto, é importante ressaltar que essa flexibilidade deve ser exercida de forma responsável.
Deve-se sempre respeitar os direitos e proteções dos funcionários, para garantir um ambiente de trabalho justo e equilibrado. Isso é importante para que a produtividade e o engajamento das equipes não sejam afetados, por exemplo.
Maior segurança jurídica no processo de contratação
Outro benefício da reforma trabalhista é a maior segurança jurídica no processo de contratação para as empresas e empregadores. Agora, as regras e procedimentos foram simplificados, tornando o processo mais claro e transparente.
Com a reforma, as empresas têm mais clareza sobre as obrigações trabalhistas e os direitos dos funcionários, o que reduz o risco de litígios e processos judiciais. Isso proporciona maior tranquilidade e confiança às organizações no momento da contratação.
Além disso, a reforma introduziu a figura do contrato de trabalho intermitente. Isso oferece uma opção para as empresas contratarem funcionários conforme a demanda de trabalho, contribuindo para uma melhor gestão dos recursos e evitando contratos desnecessários.
Essa maior segurança jurídica no processo de contratação é benéfica tanto para as empresas quanto para os funcionários, segundo alguns especialistas. Para eles, isso promove uma relação de trabalho mais clara, transparente e equilibrada.
No entanto, é fundamental que as empresas estejam em conformidade com a legislação trabalhista e respeitem os direitos dos colaboradores. Isso tudo é fundamental para garantir um ambiente de trabalho que seja considerado justo e sustentável.
Fracionamento das férias
Um dos benefícios da reforma trabalhista é o fracionamento das férias, o que traz mais flexibilidade para funcionários e colaboradores. Agora, as férias podem ser divididas em até três períodos, desde que um deles tenha, no mínimo, 14 dias consecutivos.
Esse fracionamento possibilita uma melhor adaptação das férias às necessidades individuais dos trabalhadores. Permite ainda que eles desfrutem de períodos de descanso ao longo do ano de acordo com suas preferências e conveniências.
Além disso, o fracionamento das férias também traz benefícios para as empresas, pois permite uma melhor gestão da equipe e dos fluxos de trabalho. Isso garante a continuidade das operações mesmo durante os períodos de férias dos funcionários.
Flexibilidade de negociação do horário de almoço
A reforma trouxe benefícios em relação à flexibilidade de negociação do horário de almoço para os colaboradores. Agora, as organizações podem ajustar o período de almoço, desde que seja respeitada a jornada de trabalho diária estabelecida.
Essa flexibilidade permite que os funcionários tenham maior autonomia na organização de suas pausas para o almoço. Com a mudança, eles podem ajustar o horário de acordo com suas necessidades e preferências individuais, por exemplo.
Essa medida proporciona uma maior conciliação entre a vida profissional e pessoal, de acordo com especialistas. Além disso, isso ajuda a promover um ambiente de trabalho mais flexível e adaptado às demandas individuais dos funcionários.
Trabalho intermitente
O trabalho intermitente é um dos benefícios trazidos pela reforma trabalhista. Esse tipo de contratação permite que as organizações contratem funcionários de forma não contínua, ou seja, de acordo com a demanda do trabalho.
Os colaboradores têm a flexibilidade de serem chamados para trabalhar em períodos específicos, recebendo remuneração proporcional às horas efetivamente trabalhadas. Essa modalidade de trabalho proporciona mais flexibilidade para as empresas.
Afinal, elas podem ajustar sua mão de obra de acordo com as necessidades de produção. Já os colaboradores podem aproveitar outras oportunidades de trabalho ou se dedicar a outras atividades durante os períodos de folga.
Demissão com acordo entre as partes
A reforma trabalhista ainda trouxe como benefício a possibilidade de demissão com acordo entre as partes envolvidas. Agora, empresas e colaboradores podem negociar os termos da rescisão de contrato de trabalho de forma consensual.
Essa medida proporciona uma maior agilidade e flexibilidade no processo de demissão, evitando litígios e reduzindo o tempo e os custos envolvidos em disputas judiciais. A opção de demissão com acordo entre as partes beneficia as empresas.
Afinal, elas podem encerrar contratos de trabalho de maneira mais rápida e eficiente. Pelo lado dos colaboradores também há ganhos, pois eles têm a oportunidade de negociar condições e garantir benefícios adicionais nesse processo.
Compensação e banco de horas
A reforma também trouxe como benefício a possibilidade de compensação e banco de horas para funcionários. Agora, as empresas podem estabelecer acordos individuais ou coletivos para compensação de horas extras trabalhadas.
Isso permite uma maior flexibilidade na gestão do tempo de trabalho. Isso proporciona aos colaboradores a possibilidade de acumular horas extras em um banco de horas para utilização posterior em folgas ou períodos de menor demanda.
Essa medida beneficia as empresas, que podem ajustar a carga horária de acordo com as necessidades de produção. O colaborador também ganha, pois pode ter mais autonomia na gestão do tempo e usufruir de folgas adicionais conforme as compensações realizadas.
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Conclusão
A reforma trabalhista trouxe mudanças significativas na legislação, visando promover maior flexibilidade e adaptabilidade no ambiente de trabalho. Essas alterações foram implementadas com o objetivo de beneficiar tanto as empresas quanto os colaboradores.
Os principais benefícios da reforma incluem a maior segurança jurídica no processo de contratação. A flexibilidade de negociação do horário de almoço e a possibilidade de fracionamento das férias também são vistos como ganhos.
Essas medidas permitem que as empresas se adequem melhor às demandas do mercado, de acordo com alguns especialistas no universo do trabalho. Ao mesmo tempo proporcionam mais autonomia e opções de trabalho flexíveis aos colaboradores.
Além disso, a reforma trouxe a possibilidade de compensação e banco de horas, por exemplo. Essa alteração na legislação permite que os trabalhadores tenham uma melhor gestão do tempo e um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
Outra mudança é a introdução do trabalho intermitente, que proporciona maior flexibilidade na contratação e atende às necessidades sazonais das empresas. Apesar dos benefícios, a reforma também gera debates sobre os impactos na proteção dos direitos trabalhistas.
É fundamental que as empresas sempre atuem de forma responsável, respeitando os direitos dos colaboradores e garantindo um ambiente de trabalho justo. Ao agir de forma ética, as organizações colhem melhores resultados, fruto da produtividade e engajamento.
Sulivan França é Presidente da SLAC® Coaching, Master Coach Trainer e Master Trainer em NLP. Com 18 anos de experiência em gestão de pessoas, ele treinou mais de 45.000 coaches, atendendo organizações nacionais e multinacionais. Como empreendedor, lidera várias empresas relacionadas ao desenvolvimento humano e empreendedorismo.
É um renomado palestrante e autor de quatro Best-Sellers. Além disso, desempenhou um papel-chave na elaboração do planejamento estratégico do Ministério da Economia. Ele também é o criador da metodologia Professional Coach Certification, formando milhares de coaches.
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